Flash news

Para reviver um pouquinho do Centro visto pelos seus personagens.

06/12/2025 ºC, São Paulo

Ponto Histórico:

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Made in Australia*

"Viemos para o Centro porque toda cidade tem alguma coisa de importante e interessante no Centro", disseram Shay Frank e Ben Lewis, respectivamente de Adelaide e Perth, duas cidades da Austrália. E a região não os estava decepcionando. Eles já haviam conhecido a Catedral da Sé e tinham passado pelo Teatro Municipal, até que pararam para tomar um coco, em frente ao Edifício Copan. "Não achamos o Centro tão sujo e nem perigoso como imaginávamos", comentaram.

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O dia em que conheci John Travolta

Meu primeiro filme foi no Cine Ipiranga, o primeiro clássico no Bijou, a primeira retrospectiva no Coral (na Rua Sete de Abril, onde hoje funciona uma loja de roupas), a primeira pornochanchada no Marrocos, o primeiro Hitchcock no Metro e o primeiro Buñuel no Arouche.

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Maldito na Boca

Até dia 11 de dezembro, os teatros do “Centrão” de São Paulo fazem uma homenagem ao poeta da boca-do-lixo Plínio Marcos (1935-1999), que morreu há um ano. Além disso, em teatros de Recife, Rio de Janeiro e Santos, será lido o texto <A HREF="#" onClick="window.open('ator.htm','viewer','scrollbars=yes,status=no,toolbar=no,menubar=no,width=600,height=400');">"O Ator"</a>, de autoria do dramaturgo, ao final das peças.

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Viagem ao centro do Copan

O Edifício Copan tem CEP exclusivo devido ao número de pessoas que vivem lá - cerca de cinco mil, distribuídas em seis blocos. A população é maior do que a de alguns municípios do Brasil. Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do prédio desde 1992, tem praticamente a responsabilidade de um prefeito. E tem feito um bom trabalho.

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Niemeyer esclarece sua relação com o Copan

"O aprendizado da arquitetura não se deve limitar à arquitetura propriamente dita, mas invadir todos os setores da cultura que se entrelaçam e se completam." Esta frase de Oscar Niemeyer resume sua essência transgressora e audaciosa. Rejeitado por uns, festejados por outros, ele é conhecido em diversos países do mundo por suas obras inusitadas, como é o caso do <a href="/copan" target="_blank">Edifício Copan</a>. Grande parte de seu projeto inicial para o prédio foi modificada, ele desmente sua lendária rejeição pela construção. Até hoje estudantes de arquitetura do Brasil e do exterior visitam a construção para tentar entender um pouco mais a cabeça de seu idealizador. Nesta entrevista, tentamos descobrir qual é, afinal, a relação entre o criador e a criatura. <i>(01/11/2000)</i>

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Amigo do Centro

Rua Rego Freitas, rua Pamplona, alameda Santos, avenida Ipiranga... “Pulei de galho em galho durante um tempão”, diz Fábio Arthur Dias, referindo-se à época em que deixou a família em Araçatuba, no interior do Estado, e veio fazer faculdade de Relações Públicas em São Paulo.

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Mussarela, tomate, orégano e viagra

<foto2>Há três anos e meio, a galeria do Copan ganhou um aroma inconfundível: aquele que vem da Pizzaria Copan. Chefiada por Raimundo Vieira de Oliveira, seu cardápio oferece desde as básicas mussarela e calabresa até sua mais criativa invenção -- a Pizza Viagra, com ingredientes afrodisíacos, que Raimundo não revela. "Essa pizza foi o que atraiu a clientela", conta Raimundo. "No dia seguinte ao lançamento do remédio, coloquei a nova receita no cardápio", recorda-se. Atraídos pela novidade, os clientes tornaram-se frequentadores assíduos da pizzaria, detentora do maior número de pedidos em domicílio no Centro. "Mas as pessoas vêm aqui e não pedem a Viagra, ficam acanhadas. Mesmo assim, o pessoal achou legal e entrou pra conferir outros sabores", revela.

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A gorda mais feliz do Copan

"Morar aqui é maravilhoso, no Copan recuperei a alegria de viver." Maria Carmina Braga Fusco tem 62 anos e há 16 mora no Centro, sendo quatro no Copan. Gosta tanto do Centro que jamais viveria em outro lugar. "Minha filha mora no Aeroporto, mas não quero ir pra lá, porque aqui tenho tratamento Vip".

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Uma moradora única

Saindo displicentemente em uma espécie de triciclo adaptado, Elaine De Clemente passeia acompanhada de sua cocker spaniel, chamada Caroline. Elaine é deficiente física, mas não se aperta ao andar pelo Centro.

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De madrugada a madrugada

Deus ajuda quem cedo madruga. Seguindo o ditado popular, há 20 anos, Adelino Pereira dos Santos acorda às 4h da manhã para abrir seu comércio às 6h em ponto.

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Um bicho urbano

“Sou um bicho urbano. Sinto falta do concreto. Quando viajei para o Paraná, senti um aperto ao ver tanto verde. Faltava alguma coisa. Acho que era o cinza de São Paulo.”

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Checando o sol nascer

Imagine acordar às 4h da madrugada. Muita gente ainda está indo dormir, mas esta é a hora que William Cardoso sai para o trabalho. Morando em Guarulhos, toma café rápido e pega um ônibus em direção ao Copan. “Antes eu era salva-vidas na Praia Grande (SP), mas resolvi vir para a capital e acabei arrumando este trabalho de segurança no prédio. Não é difícil e o horário é bem tranqüilo.”

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Farofa com Rapadura

Olinda nunca pôde imaginar que um dia sairia da tranqüilidade de Guararapes, no interior do Paraná, para viver em uma metrópole como São Paulo.