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Para reviver um pouquinho do Centro visto pelos seus personagens.

06/12/2025 25.35 ºC, São Paulo

O que se vê e o que se sente de uma janela do Copan

Participando de uma jornada fotográfica pelo Centro de São Paulo, Luísa Dias Ferreira teve a oportunidade de registrar o que se vê e o que se sente de uma janela do Copan. Este é o título de uma das imagens que a fotógrafa produziu em um fim de semana chuvoso em setembro de 2001. "Estava querendo ressuscitar o Centro havia já algum tempo", conta a assistente do fotógrafo Klaus Mitteldorf. "Fui dar um passeio por lá durante a noite com alguns amigos e me animei a voltar. Quando soube que haveria um workshop com o fotógrafo Luís Álvares com o tema 'Moradores do Copan', adorei." Durante os dias 15 e 16 de setembro de 2001, cerca de 20 pesoas --munidas de câmeras fotográficas-- invadiram todos os blocos do Copan. "Ficávamos por ali, no térreo, observando o movimento. De vez em quando algum morador aparecia e a gente puxava papo, explicava o que estava fazendo e acabava subindo ao apartamento", conta. "Tive a oportunidade de conversar com gente que mora no Copan há um tempão e conhece todo mundo, como se fosse uma grande família", diz Luísa. Além da vista do alto do prédio, que encanta e faz perder de vista a cidade, os próprios apartamentos são ponto de interesse. "Cheguei a visitar uma quitenete em que um varal de roupas estava estendido na sala. A família ficou toda preocupada com a gente, perguntando se não atrapalhava o nosso trabalho... Mas era isso mesmo o que queríamos: registrar a vida que há dentro do edifício. O que mais me impressionou foi a diversidade: em cada um dos seis blocos, há apartamentos de vários tamanhos e moradores de níveis sociais diferentes." (15/01/2002)

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