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Para reviver um pouquinho do Centro visto pelos seus personagens.

06/12/2025 28.81 ºC, São Paulo

QUEM FAZ?

"Oi! Você sabe se as garotas do 108-B estão aí?"
"Olha, umas passaram por aqui agora pouco, mas ainda deve ter uma porção delas lá no apartamento"
Esse diálogo realmente ocorreu entre os pais da Mariana e um dos porteiros do bloco B do Edifício Copan. Não era só ele que estranhava o fato de seis "garotas" morarem numa quitenete de 26 m² no Centro de São Paulo. Difícil imaginar? É verdade. Mas essa foi a idéia desde o início: achamos que morar por um mês nas curvas do Niemeyer seria a melhor forma de sentir o Centro. E pegamos o que o dinheiro podia pagar.
De março a abril de 2000, época em que ainda fazíamos faculdade, os movimentos de revitalização do Centro estavam a pleno vapor. E, por isso, esse foi o tema escolhido para o nosso Projeto Experimental, ou seja, nosso trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Entregue no final de 2000, foi carimbado com nota 10 e nunca mais foi deixado de lado. As aventuras que vivemos naquele mês marcaram para sempre as histórias contadas no Sampacentro, que, até hoje apresenta as riquezas da região a partir das experiências das pessoas que vivem, trabalham ou apenas passam por lá.
Agora convidamos você a viajar com seu mouse e conhecer as pessoas que fazem esse site acontecer! Com ou sem dinheiro no bolso!
Depois, aproveite o embalo e faça um tour pelo Centro de Sampa.
Nos vemos pelo caminho.


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ÉRICA SHIMAMURA

Paranaense da cidade de Planalto, foi criada tomando mate-doce e freqüentando o Centro de Tradições Gaúchas (CTG), apesar de ser neta de japoneses. Desde 1997 mora em São Paulo, onde aprendeu a gostar de cinema, rock’n’roll e terapias alternativas. Nas horas vagas, gosta de pintar e andar pelo Centro. O Centro Cultural Banco do Brasil, o Masp e o Parque do Ibirapuera são seus locais preferidos na cidade.


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JORDANA VIOTTO

Ama São Paulo por causa das surpresas diárias (as boas, claro), da diversidade e das opções de cultura e entretenimento que a cidade oferece. Sente-se em casa quando está no Centro, especialmente na Galeria do Rock e na Praca da República. É apaixonada por música, arte e viagens.


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LÍGIA NOGUEIRA

Do japonês ao sanduíche de mortadela do Mercado Municipal, é aficionada por culinária de qualquer espécie. Nas horas vagas, também é devoradora de García Márquez, Herman Hesse e cultura pop. Urbana até o osso, está sempre correndo atrás das novas sobre moda e música - assuntos sobre os quais também escreve. É assumidamente viciada em truco, aquariana, são-paulina, teimosa e às vezes meio desligada.


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LÚCIA VALENTIM RODRIGUES

Torcedora (ou sofredora) da Portuguesa, Lúcia é redatora da Ilustrada (caderno do jornal Folha de S. Paulo) e seu ponto preferido no Centro é a Pinacoteca do Estado. O sotaque puxado para a Móoca disfarça seu verdadeiro esconderijo: a Cantareira, ô meu!


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MARIANA DELLA BARBA BARROS

Quando conheceu as outras meninas, o sotaque logo denunciava que vinha do interior. Com o tempo, aprendeu a pedir um chops no Bar do Léo e dois pastel no Mercado Municipal. Desde o início de 2002, trocou de Centro. Em vez da Catedral da Sé e do Banespa, agora estão em seu caminho a St Paul's Cathedral e o Big Ben. Adora Nick Hornby, Eric Hobsbawm, Guimarães Rosa... Odeia tomate e fica irritadíssima quando está com fome.


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RENATA VALÉRIO DE MESQUITA

Chocólatra de nascença, ficou viciada também em ouvir os causos do Centro depois de montar o Mas é de tecnologia que ela vive, escrevendo – com muito gosto – para a revista InformationWeek. Nas horas de folga, toma cinema na veia. E, nos fins de semana, freqüentemente viaja pra Taubaté, de volta às suas raízes.


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CRISTIAN VALENZUELA

Assíduo comprador de cacarecos, o Cris ou Chimu, como também é conhecido, está sempre andando pela Santa Ifigênia (e sua mãe é quase uma assessora de imprensa da 25 de Março). É chileno, mas mora no Brasil desde criancinha. Virou são-paulino (pó-de-arroz!!!) não se sabe por que cargas d´água. Toca baixo e violão, então volta e meia está conferindo as relíquias e novidades da Galeria do Rock.


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FERNANDO GRANDJEAN

Ou Fê, para os amigos - é uma pessoa eclética. Ouve rock, desde Elvis Presley a White Stripes, além de jazz, blues e MPB. Nas artes, curte desde os traços rupestres às "invenções" da Bienal. Vê filmes e peças de diversos estilos. Trabalha com tecnologia, mas entende de higiene e saúde pública, agronomia e política municipal. No Centro, seu lugar preferido é a Pinacoteca do Estado.


AGRADECIMENTOS

Às nossas mães e pais, que agüentaram as nossas rabugices, apoiaram a idéia maluca que a gente teve de morar por um mês fora de casa num edifício no meio do centrão de Sampa, fizeram café durante as nossas noites sem dormir, mandaram café da manhã para a gente, levaram a gente para almoçar, deram toques e dicas e ainda nos apoiaram emocionalmente.

Aos nossos irmãos e irmãs que, mesmo fora do país (como é o caso do irmão da Lúcia), sugeriram, reclamaram, mudaram coisas e merecem sempre um beijo.

Oscar, Cristian, André, Andrés e Fernando, que foram (mal) pagos (quando foram!) para fazer o desenvolvimento técnico e tiveram que mudar o design do site umas vinte e cinco vezes porque a gente quis.

Aos professores Clóvis de Barros, Igor Fuser, Sérgio Amadeu, Sérgio Rizzo, Sidney Leite, Welington Andrade e Aloysio Biondi (in memorian), pelo apoio e boas idéias.

Ao Alê, pelo chuveiro, pela campainha e pela força.

À Ivonete, da imobiliária, que arrumou um jeitinho de a gente morar em 26 metros quadrados do Copan (tudo bem que até hoje ela pensa que éramos só duas... Sorry, Ivonete! Foi por uma boa causa!)

Aos porteiros do Bloco B do Copan, que sabiam que morávamos em seis mas nunca criaram problemas.

Aos vizinhos e funcionários do Edifício Copan, que foram muito gentis e só reclamaram uma vez do barulho das nossas festas.

Ao nosso orientador, Luís Mauro.

A todos os entrevistados, que sucumbiram à nossa vontade de tirar fotos e fazer perguntas.

E mais: Affonso Celso Prazeres de Oliveira(síndico do Copan), Alexandre Scaglia, Ana Beatriz Ambrósio, Andréa Brito Aguiar, Andréa Fanhoni, Andréa Pahim, Arzelinda Lopes, Bia, Carla Beatriz, Coordenadores da Turnê Mundial dos Monges da Universidade de Gaden Shartse, Chileno, Coy, David Lemes, Denise, Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), Du Moreira, Ed, Edson, Eduardo, Elza de Freitas, Fábio, Fábio Embu, Fernanda Nogueira, Fernanda Cirenza, Gepp, Gerson Souza, Guilherme Shepa, Gustavo Amorim, Hélio, Jorge José, José Luis Dacauaziliquá, Junior, Leandro, Liane (produção da CNT), Luiz Eduardo Grandjean Pinto, Marcelo Forlani, Mari Storm, Marco André Moreira, Fábio Madrigal Barreto, Fábio Dias, Fábio Sasseron, João Cassino, Igor Ribeiro, Marcos Toledo, Marina Takejame, Metrô de São Paulo, Naief, Orlando Machado (proprietário do ap. do Copan), Patrícia Motta, Paula Tauil, Pedro Gabriel, Pedroca, Priscila Bueno, Renato Cecchi, Ricardo Martos, Rodrigo Menecucci, Tatiana, Teresa, Toninho da Galeria, Wilson Steiner e nosso padim padi Ciço.

Se a gente tiver esquecido alguém, não reparem. Sabem como é fechamento, né?