Ponto Histórico:
A volta da Cinelândia?
<i>Por Jones Rossi</i>
Vende-se dinheiro
<foto1>Pouca gente já ouviu falar de Numismática, mas a maioria já ficou alguma vez na vida algum tempo olhando e analisando cédulas e moedas recentes e antigas, inclusive de outros países, ligando dados históricos com a presença dessa ou daquela personalidade impressa ali. Sem saber, essas pessoas estavam, de certa forma, praticando a ciência que estuda e ocupa as moedas e cédulas, a Numismática.
Concurso Sampacentro - O cenário e as personagens
<i>Por Ana González</i>
Pequenas mudanças e bons resultados
Está cada vez melhor trabalhar na Praça da República, afirmou o artesão de velas artesanais, Celso Matielo, expositor no local desde 2000. "A reclassificação feita pela Semab (Secretaria Municipal de Abastecimento) este ano facilitou a circulação dos visitantes e a identificação das barracas, pois praça foi dividida por segmentos", disse.
Voar com os pés no chão
<foto1>Entre o comércio peculiar do Centro da cidade, está a loja de aeromodelismo Casa Aero Brás – que é também fabricante dos modelos que comercializa. A quase sessentona foi inaugurada na rua José de Barros. Mas quando Antônio Duarte Fernandes, conhecido por Fernando pelos companheiros e clientes, começou como boy e homem da limpeza em 1962, o endereço já era onde atualmente a Aero Brás está localizada, na rua Major Sertório. Hoje, ele é o vendedor mais antigo da Casa. "Comecei na faxina e fazendo serviço de correio, e não conhecia nada de aeromodelismo. Daí o patrão gostou de mim... fui aprendendo a vender os produtos e peguei gosto pelo negócio. Até um tempo atrás era um praticante", conta Fernando.
Literatura no sangue
<foto1>Essa é uma semana especial para Maristela Calil. São 19 anos no Centro, à frente de uma das livrarias mais completas do país, atendendo intelectuais, estudiosos, artistas, políticos, estudantes à procura de livros usados, raros ou não, caros ou baratos, como o dicionário de 50 centavos ou um Gaspar Barléu original de 35 mil dólares. Dezenove anos recebendo estrangeiros interessados em assuntos brasileiros, a especialidades da Livraria Calil Antiquária. Dezenove anos restaurando folhas, encadernações, costuras e o que mais um livro antigo e/ou gasto precisar.
Trilhos e criatividade
Espelhos, pés coloridos de borracha, metal, arame. Estas são algumas das matérias-primas utilizadas pelos alunos da oitava série da Escola Logos (São Paulo) para a produção das peças que fazem parte da exposição “Arte Fora dos Trilhos”, em cartaz no Metrô República.
Praça da República
A feira de artes e artesanatos que acontece aos domingos na Praça da República é o evento pelo qual o local é conhecido internacionalmente. Tudo começou no final da década de 40, com colecionadores que ali se reuniam para trocar selos, notas, moedas e medalhas. Nos anos 60, artistas plásticos e artesãos começaram a expor seus trabalhos no local. Expulsos pela polícia no começo, tiveram o apoio do prefeito Faria Lima, que legalizou a atividade e criou a feira de artes e artesanatos, conhecida também como feira hippie.
Moeda, coin, moneta...
Em 1747, na República Ragusa (atual Croácia), a moeda utilizada era o Talero. Só um estudo bastante aprofundado poderia determinar o que dava para comprar com 1 Talero naquela época. Mas hoje, no Brasil, a moeda custa R$ 250. Ou seja, se tivesse valor de mercado, ela poderia ser usada, por exemplo, para a aquisicão de um mini-system com CD ou o pagamento do aluguel de uma quitinete no Edifício Copan.
Paz e amor, bicho!
Como muitos expositores da Praça da República, Vera e Moreira são remanescentes da geração “flower-power”. Cabelos compridos, roupas simples, jeito tranqüilo e até um pouco arrastado de falar. Nas caixas de som de sua casa, em Mairiporã (município há 33 Km de São Paulo), só ícones dos anos 70, como Led Zeppelin, Deep Purple, Raul Seixas e Zé Ramalho. Adoram reunir os amigos em casa para uma roda de violão regada a vinho em volta da fogueira, e apreciam um “baseado” de vez em quando. “Mas você tem que curtir a droga, e não deixar a droga te curtir, como muita gente faz”, explicam.