Ponto Histórico:
Batalha entre gangues
A frente do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil vira palco de uma batalha entre gangues. Mas se engana quem pensa que se trata de alguma espécie de briga. A disputa fica apenas entre quem faz o melhor passo, a melhor sequência de hip hop, a melhor performance. Max Soares, organizador do projeto Dança no Centro da Rua, explica: “Quis reviver a história do street dance. Tudo começou aqui mesmo, no anos 80, espalhado pela Rua 24 de Maio, pela <a href="/ruasdotriangulo" target=_blank">São Bento</a>, do Parque Dom Pedro até a <a href="/pracadarepublica" target=_blank">Praça da República</a>. E deve voltar para cá”.
Tudo é verdade no CCBB
<i>Atenção: Matéria veiculada em 08/04/2002</i> Se você é uma daquelas pessoas que acha que documentários são todos chatos, perca o medo agora. Começa no dia 15 de abril o festival internacional É Tudo Verdade, com 93 trabalhos do gênero e temas que vão desde o universo de Jece Valadão, que virou pastor evangélico, ao nascimento do Bebê Diabo e outras lendas urbanas noticiadas pelo saudoso jornal "Notícias Populares".
Estados de olhar
O prédio do CCBB se transformou em uma grande instalação. Pela primeira vez desde que o espaço foi reinaugurado como centro cultural, uma mulher expõe suas obras. A autora da proeza: a escultora Laura Vinci. “Foi uma delicadeza do Marcello [Dantas, curador da programação de artes visuais] ter me convidado. Ainda mais sendo março o mês da mulher”, conta a artista paulista de 40 anos, 13 deles montando exposições individuais.
Beckett na cozinha
“Comigo não tem essas frescuras. Eu fico com mania de acompanhar novela nova. Então fiquei na boa, em casa”, começa a contar a atriz Vera Holtz, 47, após o pedido de desculpas da repórter, que deu o bolo no primeiro dia marcado para a entrevista.
No balanço do mês
Passados quase dois meses de sua abertura, no dia 21 de abril, o Centro Cultural Banco do Brasil faz um balanço de sua atuação na cidade. A primeira fase da programação, denominada Metro - A Metrópole em Você, termina no próximo dia 24 com saldo positivo.
Palco de festa na cidade
Todo mundo fica sentado num banco de mármore. As pessoas se entreolham. Começa ou não começa?
Centro em cartaz
Abrir mão das poltrona confortáveis do Cinemark! Deixar os últimos lançamentos de Hollywood pra depois – embora atualmente não haja nenhum título imperdível pra ser assistido! É de se questionar se vale a pena deixar o conforto de lado e embarcar num taxi para o Centro da cidade.
Deslocamento de sapos
<foto1>”Penetrando o espaço de exposição, um espectador verá sob o banho de luz infravermelha três conjuntos de esculturas de ferro fundido ganhando vida ao serem humanizadas. Três personagens femininos darão carnação às formas pendentes. Notará também o observador que o piso é de cobertores, criando uma estranha pele para caminhar. Trêmulas luzes e um vapor aromático ocupam a periferia da grande obra. Sopas ali estão sendo preparadas: 21 conjuntos de curiosas baixelas implicam a cocção do alimento a ser degustado, vermelho e róseo, raízes. Vapor e trêmula luz podem atrair.”
Centro Cultural Banco do Brasil
Em 1901, o número 112 da Rua Álvares Penteado, na esquina da Rua da Quitanda, via florescer a Belle Époque paulistana. Misturando os estilos neoclássico e o art nouveau, a partir de 1927, o prédio abrigou a primeira agência do Banco do Brasil no Estado de São Paulo, após um projeto de reforma do Escriptório Téchnico Hippolyto Gustavo Pujol Jr. Em torno da construção, se instalou a "Wall Street" paulistana, centro das finanças e movimentações dos lucros provenientes do café.