Flash news

Para reviver um pouquinho do Centro visto pelos seus personagens.

06/12/2025 ºC, São Paulo

Ponto Histórico:

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Concurso Sampacentro - O dia que começa

<i>Por Arlindo Gonçalves</i>

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Folia no Vale Negro

Na entrada, uma governanta sinistra chamada Ágata (cuspa no chão ao falar o nome dela, porque todos fazem isso) recepciona a platéia. Sem piscar. O alto da porta é enfeitado por uma cabeça de veado. Morta, claro. Há muito tempo, morta. Mórbido? Espere para responder...

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Meu sonho é ser dona de casa

No radinho de pilha preto toca uma música do cantor sertanejo Daniel. Essa parece ser a única distração da mulher que fica atrás do balcão da barraca de pastel e de caldo de cana. Com a cara amarrada e o semblante cansado, ela atende às pessoas como se em toda a sua vida não tivesse feito mais nada além de trabalhar neste emprego.

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A lógica da física no Centro

Carl Sagan: “Bilhões e Bilhões”. É este livro que move Mário Rui Coutinho Carmo, 30, a voltar ao Centro. “Aqui é o único lugar calmo onde eu consigo ler um pouco”, diz. A “calma” fica encravada alguns metros acima da Rua Amaral Gurgel, no Minhocão.

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Domingueira

Era um domingo de muito sol. Sem vento nenhum. Mas as crianças não pareciam se importar. Jogavam bola na rua sossegadamente. O barulho era grande. Mas não vinha da folia. Era o movimento dos carros abaixo delas. Elas continuavam brincando como se não fosse com elas. E não era mesmo. E corriam num lugar bem improvável: o Minhocão. Fechado por ser domingo, quando se torna área de lazer, o viaduto troca seu tráfego de 10 mil veículos diários por bicicletas, patins, skates e passeios de mãos dadas.