Ponto Histórico:
Centro solidário
Por trás do projeto de revitalização de edifícios e viadutos centenários do Centro de São Paulo existem também trabalhos que cuidam da inclusão de pessoas no processo. Um deles é o projeto EDUCAFRO – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes – coordenado pelos missionários franciscanos no Largo São Francisco. O objetivo é preparar jovens e adultos de comunidades carentes para exames vestibulares e oferecer apoio durante a vida universitária. O projeto visa em especial os afrodescendentes, já que fazem parte da maioria de excluídos desta etapa da formação educacional. Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha em 1995, a população de negros no Brasil era de 59%, sendo apenas 5% desse percentual alunos de universidades.
Mico no meio da peruada
O grupo nova iorquino de rap Beastie Boys uma vez cantou "You've got to fight for your right to party" (Você tem que lutar pelo seu direito de se divertir/fazer festa). Concordo com tudo o que foi dito, mas acrescento um ponto: este direito termina a partir do momento que você está atrapalhando outra pessoa. Não entendeu nada? Explico.
Pindura às avessas
Desde 1828, um ano após a criação dos cursos jurídicos no Brasil, todo dia 11 de agosto é a mesma história: estudantes de direito de todos os anos saem pelos restaurantes da cidade e almoçam ou jantam (ou os dois) de graça. "Na faixa", como eles dizem hoje.
A força está com ela
Ela agita o ambiente. Um pouco por sua natureza e também pela ajuda da genética, uma mistura de pai italiano e mãe descendente de espanhóis e italianos. Luciana Russo é multifuncional, uma mulher de apenas 27 anos com a vida cheia de ocupações e resultados.
Um alerta para o Centro
Na Rua Riachuelo, atrás da Faculdade São Francisco, funciona a Comunidade Missionária entre os Sofredores de Rua. Nessa pequena ladeira mal se percebe a entrada da entidade, uma porta com a pintura já desgastada, na altura do 272-B.
O vinho do padre
<foto2>O Conjunto Franciscano é considerado um dos exemplares da arquitetura religiosa praticada em São Paulo. Sobre a escrivaninha do escritório da paróquia, uma velha Remington e um cinzeiro cheio parecem conviver com o frei há séculos. Fumando cigarros Carlton, frei Wilson Steiner desvia das caixas abarrotadas de alimentos espalhadas pela sala e atende o telefone que não pára de tocar.