Ponto Histórico:
À sombra do jardim da Patriarca
"Em 1980 me casei e fui morar em São Paulo, pois o meu marido trabalhava na Blindex. Era funcionária do Banespa, na cidade de Taubaté (SP), e pedi transferência para a agência Patriarca." Foi assim que começou o "affair" entre Maria Inês Shibata e o Centro de São Paulo e com o jardim do prédio. Mesmo quando, em 1984, voltou para sua cidade natal, ela não perdeu o gosto pela região nem o costume de tirar dali os seus rendimentos.
Corra, Renné, corra!
Renné Arruda vive correndo. Ou melhor, subindo. Ou serão as duas coisas? "Não tenho tempo de dar entrevistas, talvez a gente possa conversar durante meu café da manhã, à meia-noite", brinca o advogado aposentado de 78 anos, que atualmente não pensa em outra coisa senão subir degraus. Em 1999, ele completou 15 mil andares percorridos. "Não existe idade para correr", repete, a cada 5 minutos de conversa. Dedicado, sobe 51 andares todos os dias. "Nem no Natal deixei de subir escadas."
A noiva do Centro
Domingo, dois de julho de 2000, dez horas da manhã. Uma noiva se prepara para dar os passos mais importantes de sua vida. Só que, nesse caso, ela não caminha em direção ao altar, mas rumo às escadarias do Edifício Banespa. "Correr atrás da fama cansa", diz Eliel Paim, 23 anos, ex-office boy.