Ponto Histórico:
Peripécias de Frangonaíma
Ele é um “herói sujo”, como diria o poeta Mário de Andrade. Frangonaíma, o herói da resistência paulistana não podia ser diferente.
Um achado no meio da poeira dos livros
O achado é Amélia Rodrigues da Silva, que atende na área de jornais e revistas. Vale à pena puxar um papinho, você pode ouvir os bastidores de sua época como enfermeira no <a href="/ponto_historico.asp?ph=24" target=_blank">Teatro Municipal</a> no começo dos anos 90. “Fiquei quatro anos lá. Como não tinha nem maca para uma emergência, eu sempre dava uma escapadinha para ver os espetáculo. Vi tantos que até enjoei”, conta.
No mundo dos grandes espetáculos
Dona Cida Moreira, 46, vive entre os livros da Biblioteca Mário de Andrade, mas seu mundo mesmo é o dos grandes espetáculos. Em tudo, destaca a grandiosidade. “Vim pela primeira vez aqui na biblioteca quando era pequena, com o meu pai. Era tudo igual. Os tocheiros, que lindo!, o mármore negro e tudo mais. A única diferença é que o relógio ainda funcionava”, diz, apontando para um monte de ponteiros pendurado na parede.
O livro que faltava
Pegue uma senha, assine o livro e entre na maior biblioteca de São Paulo. E também a mais completa. Nela é possível encontrar desde um tratado sobre o romance americano do século 20, até livros com contos iídiches ou poesia erótica.
Biblioteca Mário de Andrade
A Biblioteca Municipal de São Paulo foi fundada em 1925 e aberta ao público no ano seguinte, funcionando durante 15 anos no número 37 da Rua Sete de Abril. Com o aumento do acervo, foi transferida para novo prédio na Rua da Consolação, 94.