Uma ponte entre dois mundos
Na época em que Ana Flávia Bezerra era uma freqüentadora esporádica do Centro costumava passear na região da 24 de maio, na Galeria do Rock, rua Barão de Itapetininga, na Praça da República... Depois que começou a trabalhar lá, há cerca de dois anos, se deparou com um ambiente totalmente diferente. "São dois mundos ligados pelo Viaduto do Chá. Do lado onde estou hoje, sinto mais o Centro Velho nos tempos de ouro da região - o Pátio do Colégio, a Sé, entre tantos outros. Neste pedaço tem mais empresas e elas investem mais para conservar esse aspecto. E as pessoas que circulam aqui são mais executivos, engravatados e turistas. Já do outro lado, o ambiente é mais misturado: o pessoal do rock, do rap, do sampa, um monte de camelôs", compara.
