Para reviver um pouquinho do Centro visto pelos seus personagens.
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Procurando brincos na 25
Tatiane é louca por bijuterias. Tem em seu porta-jóias pelo menos 50 pares de brincos e outro punhado de anéis e pulseiras. Um sábado depois do Dia das Mães 2002, resolveu dar uma conferida nos produtos da 25 de Março, famosa por oferecer ao público bijuterias com preços mais baratos do que os dos shoppings e lojas de bairro. "Já vim umas duas vezes à 25 de Março procurar brincos", diz.
Ela começou sua jornada pela Ladeira Porto Geral, onde os camelôs, como sempre, disputavam espaço com os pedestres vendendo produtos inusitados como a "bola do Guga" - uma bolinha presa a um artefato para ser jogada e voltar à mão do jogador - e um varal “superprático”. "Essa diversidade de produtos é o que mais me chama atenção aqui", afirma Tatiane. “Também fiquei surpresa com a quantidade de gente. Sabia que era cheio, mas não esperava que logo depois de uma data comemorativa estaria tão lotado.”
Ela deu uma olhada em uma loja de fantasias e resolveu continuar o passeio. Desceu até a 25 de Março e virou à esquerda. Entrou em mais algumas lojas e, apesar dos preços convidativos, estava resistente. "A variedade é grande, mas parece que das outras vezes que vim as bijuterias eram melhores", afirma. "Acho que eles poderiam investir mais na qualidade dos produtos", finaliza ela, que foi para casa sem um pacotinho na bolsa.