Adoçando o Centro
As duas principais lembranças de Lurdes Correa Terra nesses 16 anos que trabalha no Centro são completamente opostas. Uma é engraçadíssima e faz a vendedoras de balas rir sozinha só de lembrar. Já a outra história é sobre um fato que por pouco não se tornou trágico.
Quando Lurdes ainda vendia cocadas –-hoje em sua banca no Viaduto do Chá há suspiros e balas de coco-– uma "trombada" agitou a área e, segundo ela, foi o fato mais comentado da semana.

Um menino que entregava livros em uma loja nas proximidades perdeu o controle do carrinho e entrou com tudo na barraquinha da vendedora. "Foi uma trombada e tanto, as cocadas ficaram amassadas e os livros, melados." Ela conta que não sabia por onde começar ao ter que limpar toda aquela bagunça. "O mais engraçado era que, quando se abriam alguns livros, tinha uma pasta de coco dentro", diverte-se.