Breve história de um passageiro
Para quem nunca foi à Estação Júlio Prestes, não se surpreenda com a parede de vidro que separa o concourse da estação e a Sala São Paulo, a maior sala de concertos da América Latina. Apesar da proximidade física entre os dois lugares, a maioria das pessoas que passa diariamente pela estação só conhece a sala vizinha pelo fato de a parede ser de vidro. Esse é o caso de Reginaldo Malaquias de Freitas, um passageiro à espera do trem para Osasco.

Na manhã de terça-feira, foi quase impossível encontrar alguém sentado nos bancos de espera na Estação Júlio Prestes. Acomodavam-se num canto funcionárias da limpeza, no outro, um homem aproveitava o intervalo para tragar uma bituca de cigarro.