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Para reviver um pouquinho do Centro visto pelos seus personagens.

06/12/2025 25.35 ºC, São Paulo

Praça da Sé

O Largo da Sé data do início da formação da cidade. Em 1911 e 1912, as Igrejas de São Pedro e da Sé foram demolidas para que o tamanho da praça fosse quintuplicado. Essa transformação ocorreu ao mesmo tempo em que ruas eram alargadas e as redes de luz e água eram instaladas, mudanças típicas do período de expansão de São Paulo durante o início da República.

A Praça sempre existiu para comportar o templo. Por isso mesmo o local sempre foi bastante agitado. A Catedral atraiu –-e ainda atrai-– grande número de pessoas não só para as missas, mas também por ser o ponto de concentração das saídas e chegas de procissões.

Em 1934, a Praça da Sé foi coroada marco zero da cidade. Em 1952, passou por um trabalho de reurbanização para as celebrações do 4º Centenário da cidade – quando foi inaugurada a Catedral como é hoje. Na década de 70 sofreu mais reformas para receber a Estação Sé do Metrô. Para isso, englobou a Praça Beviláqua e foi inaugurada em 1978 com 50 mil m². Curiosidades:

  • Desde fim do século XIX, a Praça foi espaço para o comércio informal. No começo exercido pelos negros livres. Nos últimos anos, a região estava tomada por camelôs –-grupo formado, principalmente, por desempregados. Depois de decretada a “limpeza” da área pela Prefeitura, o comércio informal foi praticamente extinto da Praça que passou a ser vigiada por policiais a partir de meados de outubro de 1997.
  • Outra marca do local é ser, desde seu início, palco para as manifestações políticas. Em 1914, ocorreu ali o Comício de 1º de maio, organizado pelos sindicatos. No ano seguinte foram as manifestações contra a Primeira Guerra Mundial. Em 1922, a missa campal de comemoração do centenário da Independência foi realizada na Praça. Dez anos depois, ocorreu o Comício contra a ditadura de Getúlio Vargas. Já em 1945, foi a vez do ato público pela democratização do país. Em 1984, foi a vez do primeiro Comício do movimento Diretas Já. Atualmente, a Praça da Sé é um ponto de passagem, diário, para cerca de 1,5 milhão de pessoas, segundo estudos realizados para a Prefeitura.
  • O recenseamento de 1934, revelou que a região da Sé era habitada 60% por brasileiros e 37% por estrangeiros. Estes distribuídos em 7,24% de italianos; 5,42% portugueses; 2,68% sírios e 2,43% alemães.
  • Além do Marco Zero, monumento de Jean-Gabriel Villin e Américo Neto, há outras 16 obras de arte na Praça como uma estátua do Padre Anchieta, uma do italiano Heitor Usai, uma escultura em chapas de aço do austríaco Franz Weissmann, e, bastante visível, fixada no meio de um espelho d'água, está o Condor, de concreto feito por Bruno Giorgi. Serviço:
    Praça da Sé
    Situada no ponto de conjunção das Ruas 15 de Novembro e Direita
    Praça da Sé, s/nº, Centro
    Fica sobre o Metrô da Sé

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