Solar da Marquesa
O Solar da Marquesa é o único remanescente da arquitetura urbana em taipa de pilão da capital paulista. Por apresentar características arquitetônicas semelhantes às do século XVIII, supõe-se que o sobrado tenha sido construído na última metade daquele século.
Da rua se avistava da várzea do Carmo, hoje Parque Dom Pedro 2º, até a serra da Cantareira, daí seu nome de origem que permanece, embora não seja possível vislumbrar mais a vista.
Em 1834, o solar foi adquirido pela senhora D. Maria Domitília de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos. Na época, foi considerado como uma das residências mais aristocráticas de São Paulo, chegando a ser chamado de Palacete do Carmo.
No entanto, o último exemplar de arquitetura residencial urbana do século XVIII passou por inúmeras mudanças de uso e diversas reformas, aumentando o seu tamanho original.
Presume-se que o estilo neoclássico date da segunda metade do século XIX e que os anexos tenham sido construídos durante as décadas de 30 e 40 deste século. Em 1975, o solar passa a sediar a Secretaria Municipal de Cultura. Nove anos depois, por motivos de segurança, o sobrado foi submetido a inúmeras restaurações, que envolveram um trabalho especializado de prospecção arqueológica, consolidação e restauração das paredes de taipa, pinturas, murais, portas, janelas, pisos, forros, fachadas, cobertura e iluminação.

Curiosidades:
Serviço:
Solar da Marquesa
Rua Roberto Simonsen, 136 , tel. 3106-2218
Horário: de terça a domingo, das 9h às 17h
Entrada franca
Próximo ao Metrô Sé
Site: www.prodam.sp.gov.br/dph/museus/solar.htm
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